O Poço Pari está localizado em propriedade particular e para visitá-lo é cobrada uma taxa de R$10 (dez reais). Sua estrutura para recepção do turista e os cuidados tomados por seu proprietário fazem do atrativo, que é o segundo mais procurado na região depois da Cachoeira do Tabuleiro, um modelo de gestão privada no município. Da mesma forma que o visitante da cachoeira, quem vai ao Pari recebe orientações de segurança e assina um termo de responsabilidade, afirmando estar ciente dos eventuais riscos que possa correr.

A conscientização de cada um que se dispõe a visitar os atrativos naturais é a sua principal ferramenta de segurança. Por isso, é muito importante respeitar a sinalização e entender que a força da natureza é maior que a de qualquer pessoa.

No Pari, o risco eminente está na área onde se formam os chamados “caldeirões”, que são buracos na rocha. Esta área é sinalizada por placa de alerta e delimitada por fita zebrada, a qual não se deve ultrapassar, além de ser reiteradamente citada nas orientações de segurança. Mesmo assim, muitos se arriscam em perigosas brincadeiras de mergulhar em um caldeirão para sair noutro, mas a cor escura da água e a pressão que esta exerce dificultam a saída dos mergulhadores e daí o alto risco de afogamento.

Não foi o que aconteceu com os monlevadenses Loanne Alves e Charles Reis. Eles também morreram afogados num dos “caldeirões”, mas não nadavam. Eles andavam sobre a área delimitada, onde a superfície é bastante escorregadia devido ao curso d’água. Foi então que eles escorregaram e caíram no caldeirão.

Para evitar que outros acidentes aconteçam, seja no Poço Pari ou em qualquer outro atrativo, a Prefeitura de Conceição se prepara para lançar uma campanha de conscientização e respeito à vida.

De acordo com a publicação no site da Prefeitura da cidade, a campanha já está sendo elaborada e a intenção é que tenha o apoio do Corpo de Bombeiros Militar.

Por Ascom CMD/ Edição Folha