Devido ao clima quente e seco, mais de cem cidades mineiras já decretaram estado de emergência. Falta de água e queimadas são algumas das consequências do clima no estado, e em algumas cidades a situação é grave.
Guanhães é uma das cidades que já sofre com a falta de água, pelo fato dos reservatórios estarem abaixo do limite e insuficientes para o abastecimento das casas.
Mas, hoje a notícia é boa. Para a felicidade dos moradores, depois de um longo período de estiagem e dias sem perspectivas para a chegada das chuvas, finalmente os termômetros marcam previsão para elas, em Guanhães, no próximo sábado (24).
De acordo com o meteorologista do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) Luiz Ladeia, uma frente fria vinda do litoral Sul da Bahia, pode provocar chuvas e um refresco nas cidades do Leste de minas e dos vales do Jequitinhonha e Mucuri. Já as regiões Norte e Noroeste do estado vão seguir ainda com baixos índices de umidade e temperatura elevada.
Esta semana as temperaturas ainda seguem elevadas em Guanhães, e a máxima pode chegar a 35ºC. Porém, segundo a previsão do site ClimaTempo, após as chuvas de 18 mm que devem ocorrer no próximo sábado, os termômetros devem marcar temperaturas menores e a umidade relativa do ar provavelmente deve subir um pouco.
Sobre a situação da água em Guanhães
A falta de água já atinge os moradores de toda a cidade, e, de acordo com o assessor de comunicação do SAAE, Paulo Américo, dois caminhões Pipa, um de 15 mil litros e outro de seis mil litros, já estão sendo utilizados para suprir a necessidade da população guanhanense nos locais em que a situação é mais crítica. “Estamos monitorando a cidade durante todo o dia no sistema, para que os caminhões pipa possam abastecer os locais onde a água está chegando em pouco volume, ou não está chegando,” afirmou.
Ainda segundo o assessor, os reservatórios ainda continuam muito abaixo do limite, e alguns moradores da cidade continuam não contribuindo para a melhora da situação. Paulo contou que no final de semana, houve muitas notificações por causa do desperdício.
Por Folha