Segundo o gerente de Eficiência Energética da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig), Leonardo Rivetti, equipamentos como receptores de TV por assinatura, computadores, televisão, micro ondas, DVDs ou Blu-Rays, dentre outros, podem ficar ligados em modo “stand by” 24 horas por dia, mas a soma do consumo destes aparelhos, mesmo em “modo de espera” certamente eleva o valor da conta no final do mês.
Leonardo acrescenta que, em “stand by”, os aparelhos consomem menos do que em uso normal, mas consomem, por analogia é como uma torneira pingando 24 horas. Para evitar este desperdício é necessário que o consumidor de fato desligue o equipamento ou retire o da tomada. Vale ressaltar, ainda, que os equipamentos mais antigos consomem sempre mais.
Segunda uma moradora do bairro Milô, Adrielle Rodrigues Ambrósio, 21 anos, foi através do ensinamento de seus pais que ela e sua irmã conseguiram mudar os hábitos dentro de casa para uma maior economia de energia.
Diante do aumento crescente do valor da conta de energia, a família de Adrielle assumiu como hábito, diariamente, retirar da parede as tomadas de todos os aparelhos eletro eletrônicos da casa, mantendo somente a geladeira ligada e, inclusive, tomando outras medidas como a instalação de serpentina no banheiro para maior economia durante os banhos.
Com essas novas medidas a família conseguiu diminuir consideravelmente o valor mensal dos gastos com energia. E segundo ainda Adrielle, este é um hábito que ela levou para sua casa após seu casamento e que pretende repassar também para seu filho.
Diante desse cenário, não há dúvida de que a mudança de hábito é a melhor maneira de se evitar o desperdício de energia, além de sempre optar, na hora da compra, por equipamentos mais eficientes como aqueles identificados com o Selo Procel ou com classificação ‘A’ no Programa Brasileiro de Etiquetagem do Inmetro.
Em um momento tão adverso para a geração de energia elétrica no Brasil, simples mudanças de comportamento podem impactar positivamente para o meio ambiente. Toda economia feita no presente certamente será importante para as gerações futuras.
Por Folha
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